28/07/2007

Obra de Arte


Vivo triste,

Perdi meu pincel da esperança

Que deixava belas, as telas, de sonho

E ilusão, fruto da imaginação.

Sonhos respingados da euforia,

Lindas sonatas repletas de harmonia.

Como farei, preciso pintar meus sonhos

De felicidade, não tenho picel.

Nem como misturar as tintas,

O balde da fantasia ficou perdido

E o otimismo, não existe mais,

As colheres de alegria ficaram tristes.

Meu mundo encantado desmoronou...

Tudo foi ao chão da agonia

A obra que pensei, temo

Jamais se inicia.

A tela que deveria ser branca

ficou negra e nenhum colorido há,

dos sonhos slpicados, apenas borroões

que se deslocam.

Meu pensamento flutua

Desencadeando sentimentos,

Sem prazer, sem vida

Fico inerte, sem a obra de arte.

Marta Peres

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