28/01/2008

Ausência


Ausência

Sinto minha alma transformando-se
em deserto seco onde falta a água
e o vento bate nas areias que caem
nos olhos fazendo-os cegar...
Não posso ver você...
Minhas noites são escuras, sem lua
Não tenho casa, vivo na rua
Nua, em terra estranha...
Desespero, ausência que maltrata
Meu viver, funda, deixa minha vida
Descontrolada, os olhos cansados
De tanto por você chorar...

Marta Peres

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