30/09/2009

Pacto


Pacto

Não sou de fazer promessas, pactuo
de mim para mim pegando nas mãos
a terra revirada, terreno desértico,
infértil em que capeia a destruição,
e a morte. Peito clama ampliação
do pensamento a favor da preservação
do meio ambiente. Luta articulada pela vida,
sem piedade aos infratores da natureza.
Olhar se perde na imensidão, permite penetrar
dentro dele antiga realidade, matas fechadas,
terrenos férteis, vida respirando ar puro.
Consciência! Ah, consciência, onde anda você?
Chuvas levam vidas, preço pago por você
querer encher seus bolsos de vaidade, natureza
tem olhar triste, nas mãos a espada com a qual
vem cobrar seu imposto pela não preservação
ambiental. O homem chora pelo descaso!
E o pacto de levar o recado, pedir consciência,
se faz preciso.

Marta Peres
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