30/09/2009

Crônica: Águas de Minas


Águas de Minas

Grandes sertões de Minas, veredas, matas ciliares
escondem mananciais ricos da boa água mineira.
Sabor inigualável das águas nascidas em Mina d’água,
cristalina sacia a sede, maná derramado dos céus.
Entrando na mata sinto-me protegida pelo escudo
natural, e meu rio canta à sombra das árvores,
desce sorridente, contente, carregando quaresmas
que caem em seu leito. Galhos e ramos beijam
as águas, brincam feito crianças e ouço os gritos
e risos na mata fechada. Nas pedras das montanhas
jorram as fontes, águas nascidas de olhos d’água.
E bebo água fria, deliciosa, bebo na concha das mãos.
E veem descendo a serra, escorrendo, serpenteando
em direções baixas, levam águas para o rio, levam
águas para plantações.

Marta Peres
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