Dizes que a vida não te conforta
E que não vives bem, como querias
Viver? sofro, não vês?
Mesmo dura a vida dá alento e prazer.
As rosas convivem com os espinhos
E não reclamam, vivem,
Tu te queixas eternamente?
Fazes de tudo um drama contínuo.
Venha ver o jardim quando a noite é densa,
Nem as árvores e nem as flores reclamam
Vivem felizes dentro da noite, na solidão.
Tu tens as luzes e o quarto quente,
Elas as estrelas e a noite morta.
Nada te conforta?
Nem os ventos que batem em tua vidraça
E por lá param, tu tens proteção.
As árvores sentem pancadas
quando o vento corta os ramos
chicoteando sem piedade.
Joga teus joelhos na terra e levanta
Tuas mãos aos céus, tens vida boa
E farta é tua mesa, agradeça no pouco
Se queres ter o muito.
Marta Peres
E que não vives bem, como querias
Viver? sofro, não vês?
Mesmo dura a vida dá alento e prazer.
As rosas convivem com os espinhos
E não reclamam, vivem,
Tu te queixas eternamente?
Fazes de tudo um drama contínuo.
Venha ver o jardim quando a noite é densa,
Nem as árvores e nem as flores reclamam
Vivem felizes dentro da noite, na solidão.
Tu tens as luzes e o quarto quente,
Elas as estrelas e a noite morta.
Nada te conforta?
Nem os ventos que batem em tua vidraça
E por lá param, tu tens proteção.
As árvores sentem pancadas
quando o vento corta os ramos
chicoteando sem piedade.
Joga teus joelhos na terra e levanta
Tuas mãos aos céus, tens vida boa
E farta é tua mesa, agradeça no pouco
Se queres ter o muito.
Marta Peres
1 comentários:
Se todos fossem agradecidos certamente o mundo ficaria rosa.
Lindo Marta, boa colocação.
Beijos.
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