Caminho por densa mata ainda não devastada,
Vejo que mãos predatórias não a conhecem,
Sinto acolhida mansa e a boa sombra
Embrenho-me sozinha seguindo trilha definida.
Existem pontos da mata onde emaranhado
De sua vegetação densa e sem clareiras acentuam
E o escuro se intensifica, assombra e dá medo
Àquele que não conhece...
Um forte perfume silvestre paira no ar
E me envolve, minha impressão viva deslumbra
Pela pujança e suntuosidade da selva
Que me aturdiu e amedrontou...
E a mata inteira me convidando a continuar
Num passeio onde meus olhos pousavam
Em flores exóticas, e o convite a dormitar,
Descansar sobre ramos verdes, puro frescor.
Templo venerando!
Colunas, arcos, lustres rebrilhando
E capitéis, nichos e recamos!
Ao crepúsculo tudo se torna triste
E meu coração chora, sente a dor da agonia
Vendo a mata adormecer, deserta,
Só com seus habitantes.
Marta Peres
Vejo que mãos predatórias não a conhecem,
Sinto acolhida mansa e a boa sombra
Embrenho-me sozinha seguindo trilha definida.
Existem pontos da mata onde emaranhado
De sua vegetação densa e sem clareiras acentuam
E o escuro se intensifica, assombra e dá medo
Àquele que não conhece...
Um forte perfume silvestre paira no ar
E me envolve, minha impressão viva deslumbra
Pela pujança e suntuosidade da selva
Que me aturdiu e amedrontou...
E a mata inteira me convidando a continuar
Num passeio onde meus olhos pousavam
Em flores exóticas, e o convite a dormitar,
Descansar sobre ramos verdes, puro frescor.
Templo venerando!
Colunas, arcos, lustres rebrilhando
E capitéis, nichos e recamos!
Ao crepúsculo tudo se torna triste
E meu coração chora, sente a dor da agonia
Vendo a mata adormecer, deserta,
Só com seus habitantes.
Marta Peres
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